Lúcia de Roma (+1253)
Foi recebida no Mosteiro de São Damião pela própria Santa Clara quando ela ainda era menina (cf. ProcC VIII,2). Ela mesma afirma que Santa Clara acolheu-a “por amor de Deus”. Lúcia era certamente uma órfã e não descendente da nobreza, pois seu nome vem complementado apenas com a cidade de origem, e não com o nome do pai, como algumas das primeiras companheiras de Clara, cujos pais eram senhores influentes e importantes. No Mosteiro, por ser ainda muito pequena, aguardou até a idade em que pode professar, como as outras. No Processo de Canonização de Santa Clara ela pronunciou-se muito genericamente. Quase não toca em acontecimentos particulares e explica porque: “...não estava presente, porque esteve doente”. Segundo pesquisas feitas por Frei Zeferino Lazzeri, Irmã Lúcia fundou em 1225 o Mosteiro de Clarissas de Cortona, onde teria permanecido por vários anos para ajudar a firmar a vivência da comunidade. Depois retornou a São Damião. Lúcia provavelmente morreu em 1253, mesmo ano em que morreu Santa Clara.
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